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Notícia

Estudo, com autoria de pesquisadores da DIIAV/INPE, mostra que poderá aumentar de forma significativa as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti no Brasil até 2080.

Foto ilustrativa do google

Parceria entre o Programa de Pós-Graduação em Ciência do Sistema Terrestre (PGCST) do INPE e a University of Oxford, via The Summer Internship Programme, foi publicado no PLOS Neglected Tropical Diseases o estudo: “Climate change, urbanisation and transmission potential: Aedes aegypti mosquito projections forecast future arboviral disease hotspots in Brazil”

Título em Português: “Mudanças climáticas, urbanização e potencial de transmissão: projeções do mosquito Aedes aegypti preveem futuros focos de arboviroses no Brasil”

A pesquisa mostra que, até 2080, o risco de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti no Brasil poderá aumentar de forma significativa. Cenários de altas emissões indicam crescimento de até 30% da densidade populacional do mosquito, com hotspots especialmente no Sul e Sudeste. Entretanto, o estudo também reforça que a ação climática pode reduzir esses riscos, evitando que milhões de pessoas sejam expostas a doenças como dengue, zika e chikungunya.

Resumo: Os mosquitos Aedes aegypti transmitem vírus como dengue, zika e chikungunya, que estão aumentando em muitas partes do mundo, incluindo o Brasil. As mudanças climáticas e o rápido crescimento urbano provavelmente aumentarão o risco de surtos de doenças transmitidas por mosquitos no futuro.

Neste estudo, desenvolvemos um modelo que combina a biologia do mosquito com dados climáticos e de urbanização para estimar como as populações de mosquitos podem mudar no Brasil sob diferentes cenários climáticos e de desenvolvimento futuros.

Nosso modelo prevê que as populações de mosquitos aumentarão significativamente, especialmente no Sul e Sudeste do Brasil, onde as condições estão se tornando mais favoráveis para a sobrevivência e reprodução do mosquito. Também descobrimos que o risco de transmissão de doenças deve aumentar à medida que o número de mosquitos cresce mais rápido do que a população humana. Essas descobertas sugerem que tanto as mudanças climáticas quanto os padrões de desenvolvimento humano provavelmente aumentarão a carga de doenças transmitidas por mosquitos.

Ao mostrar onde e quando os riscos de mosquitos provavelmente serão maiores, nosso estudo pode ajudar as autoridades de saúde pública a se prepararem e responderem de forma mais eficaz. Também destaca a importância da ação climática para reduzir os riscos futuros à saúde.

👉 Leia o artigo completo aqui: https://plos.io/47AXJ7Q