Artigo com autoria de pesquisadores da DIIAV/INPE mostra poluição por nitrogênio no Brasil
Foto do artigo mostra a matriz resultado: Matriz de resultados da análise de políticas individuais usando o Quadro Analítico de Coerência de Políticas (PCAF) e a distribuição de políticas na escala de interações. Figura baseada em Nilsson et al. (2016) e desenhada pelos autores
Poluição por nitrogênio no Brasil: uma análise da coerência das regulamentações atuais relacionadas ao nitrogênio para uma potencial abordagem integrada
Resumo do artigo: A poluição por nitrogênio é um dos problemas ambientais mais desafiadores no Brasil, impulsionado por um aumento substancial nas emissões de nitrogênio reativo nas últimas décadas. Essas emissões surgem de atividades produtivas que atendem à crescente demanda por alimentos, energia e moradia, levando a um manejo insustentável do nitrogênio no país. Dadas as diversas fontes de azoto reativo e os seus impactos generalizados, as políticas eficazes em matéria de azoto devem ser coerentes para promover sinergias e evitar a troca de poluição.
Este estudo realiza uma nova avaliação das atuais políticas relacionadas ao nitrogênio no Brasil usando o Quadro Analítico de Coerência de Políticas (PCAF) para avaliar sua coerência (ou a falta dela) e sua influência potencial no desenvolvimento de uma abordagem integrada de política de nitrogênio. A análise, que examinou dezenove políticas federais, revela uma predominância de interações positivas, com muitas políticas demonstrando sinergias facilitadoras, reforçadoras e indivisíveis. No entanto, foram identificadas interações negativas entre políticas que promovem o uso de fertilizantes, como o Plano Nacional de Adubos, e políticas ambientais voltadas para a redução das emissões de nitrogênio.
Para desenvolver uma abordagem integrada de política de nitrogênio, recomenda-se atualizar, adaptar ou reformular as políticas para incluir medidas concretas que apoiem o manejo sustentável do nitrogênio e evitem conflitos com outros regulamentos relacionados ao nitrogênio.
Link do artigo: https://link.springer.com/article/10.1007/s10668-025-06724-0
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