Artigo analisa a resposta à Seca no sudoeste da Floresta Amazônica por Sensoriamento Remoto e Medições In Situ
Artigo publicado em revista internacional por pesquisadores do INPE e de outras instituições estuda a resposta à Seca no sudoeste da Floresta Amazônica por Sensoriamento Remoto e Medições In Situ, veja o resumo abaixo e o artigo na integra no link: https://www.mdpi.com/2072-4292/14/7/1733
Análises meteorológicas de longo prazo sugerem um aumento da temperatura do ar e uma diminuição das chuvas sobre o bioma Amazônia. O efeito dessas mudanças climáticas na floresta permanece não resolvido, pois as observações de campo sobre traços funcionais são escassas no tempo e no espaço, e os resultados de análises de sensoriamento remoto são divergentes. Em seguida, analisamos a resposta à seca em um fragmento florestal ‘terra firme’ no sudoeste da Amazônia, durante um evento de seca extrema influenciado pelo episódio da ENSO (2015/2017), com foco no crescimento do caule, produção de lixo, traços funcionais e dinâmica do dossel florestal. Utilizamos o Espectrômetro de Imagem de Resolução Moderada (MODIS), corrigido pela Implementação Multi-Ângulo de Correção Atmosférica (MAIAC) para gerar os índices de vegetação aprimorados (EVI) e os índices de vegetação cromática verde (Gcc). Monitoramos o crescimento da haste e medimos os traços funcionais das árvores in situ, como o potencial em que a planta perde 50% da condutividade hidráulica (P50), ponto de perda de turgor (πTLP), margem de segurança hidráulica (HSM) e isohidúria. Nossos resultados sugerem que: (a) Durante a estação seca, há uma redução suave dos valores de EVI (browning) e um aumento na estação chuvosa (greening); (b) Na estação seca, ocorre a descarga da folha, quando o lençol freático ainda tem uma cota no limite da zona raiz; (c) A floresta apresentou resistência moderada à seca, com a água como fator limitante primário, e as árvores mais grossas foram as mais resistentes; e (d) Observou-se um declínio no crescimento da haste pós-El-Niño 2015/2016, sugerindo que a persistência de anomalias negativas das chuvas pode ser tão crítica para a floresta quanto o próprio episódio da seca.
Figura da capa: Figura 1 do artigo: Localização da área de estudo. PSP = subparcela permanente do LBA, onde foi feito o inventário florestal; ROI = região de interesse; Fonte: shapefile do estado de Rondônia e Rebio Jaru dehttps://downloads.ibge.gov.br(acessado em 1º de dezembro de 2021).
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