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Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP – Muitos dos problemas das cidades não têm relação com as mudanças climáticas. Porém, as mudanças climáticas funcionam como um agravante desses problemas. Isso porque a urbanização gerou milhões de brasileiros vulneráveis, que habitam áreas de risco ou periferias.
Tendo esse fato em vista, um grupo de quase 40 pesquisadores de instituições paulistas decidiu estudar a questão da governança ambiental no contexto da macrometrópole paulista – área que abrange 170 cidades das regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas, Sorocaba, Baixada Santista e entorno do Vale do Paraíba.
A pesquisa “Governança ambiental da macrometrópole paulista face à variabilidade climática”, apoiada pela FAPESP, foi tema de seminário realizado no auditório da Fundação nos dias 28 e 29 de maio. O projeto tratará de cinco eixos principais e interdisciplinares: análise de vulnerabilidades, serviços ecossistêmicos, energia, mudanças climáticas e inovação.
“O problema ambiental não vai ser resolvido enquanto não organizarmos a vida nas cidades. Portanto, um seminário como esse é oportuno para a criação de políticas públicas”, disse José Goldemberg, presidente da FAPESP.
O impacto das mudanças climáticas como um agravante à urbanização desenfreada foi notado em São Paulo, por exemplo, no período de escassez hídrica, em 2015. Houve um período de seca fora do que se considerava esperado, porém a densidade populacional e a consequente necessidade de maior distribuição de água agravaram o problema.
De acordo com os pesquisadores do projeto, a questão, inclusive, transcendeu a área da Região Metropolitana de São Paulo, avançando para regiões das bacias do Piracicaba-Capivari-Jundiaí, médio Tiete, Paraíba do Sul e Vale do Ribeira.
Não por acaso, o Projeto Temático trabalha com um recorte geográfico inovador: o da macrometrópole, ambiente que perpassa regiões metropolitanas que se inter-relacionam.
“A macrometrópole é um excelente laboratório para o estudo de governança ambiental. São Paulo já vive uma megamudança climática por conta da urbanização e é importante saber como ela está respondendo aos desafios das mudanças climáticas”, disse Carlos Nobre, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, durante o evento.
De acordo com Pedro Jacobi, pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo e coordenador do Projeto Temático, a importância do projeto sobre governança ambiental está na possibilidade de trazer para um público mais amplo uma compreensão sobre a dimensão macrometropolitana.
“A ideia é fortalecer um conjunto de iniciativas que permitam ampliar o diálogo com a sociedade, com aqueles que estão envolvidos em políticas públicas, com as organizações não governamentais que têm sido importantes no seu diálogo com a gestão de políticas públicas”, disse.
Água
O projeto tem o desafio de pensar governança ambiental, tendo a água como questão central, mas também sua interdependência de território, serviços ecossistêmicos e entre cadeias de elementos essenciais à inclusão social e à qualidade de vida – como energia, água e alimento.
“Não é simples reduzir a vulnerabilidade nesse contexto de iniquidades, de populações excluídas e de injustiças socioambientais. O desafio começa por aí, em termos dessa escassez, dessa interdependência água-energia-alimentos e de território”, disse Leandro Giatti, da Faculdade de Saúde Pública da USP.
Há ainda outra inovação no Temático, a aprendizagem social. “Ao mesmo tempo em que o projeto demanda interdisciplinaridade, ele requer um processo de produção de conhecimento que não fique restrito a um núcleo de especialistas”, disse Renata Ferraz de Toledo, professora do Centro Universitário Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU).
De acordo com Toledo, é importante no projeto trabalhar com o processo de aprendizagem colaborativa. “De que forma o conhecimento que vamos produzir, por meio de pesquisas científicas, vai chegar para os técnicos, para contribuir com as políticas e para os pares acadêmicos? Há diversas formas de dialogar com a sociedade e precisamos encontrar meios de comunicar com a participação das pessoas que estão nos territórios, nos contextos específicos das pesquisas, criando uma associação entre ciência política e sociedade”, disse.
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